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M.A.O.M.

'Alternativa para a Ordem dos Médicos'


Vamos pôr ordem na Ordem

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Candidato a Bastonário, Dr. Jaime Teixeira Mendes, escreve aos Jovens Médicos




























CARTA AOS JOVENS MÉDICOS

A Medicina está num momento de viragem. Por um lado a investigação de ponta traz-nos uma contribuição indiscutível, mas por outro os limites da prática clínica conduzem a numerosas transformações indispensáveis quer na medicina hospitalar quer no ambulatório.
(...)
A formação pós-graduada, e com maior enfoque a especialização, constitui um processo complexo na transmissão dos mais velhos para os mais novos do saber e do saber fazer, muitas vezes passado em torno das mesas operatórias ou durante as conversas nas ‘velas’ chegando quase a um ritualismo iniciático, lembrando as corporações medievais.
(...)
A minha experiência de vários anos na direcção do colégio da especialidade diz-me que os programas de formação devem ser suficientemente flexíveis para permitir ao jovem médico planear o seu futuro profissional de especialista. Isto é: pode haver preferências por certas áreas da prática clínica ou da investigação que um programa de formação rígido pode coarctar ou obrigar a prolongar os anos do internato.
(...) 
Na minha apresentação da candidatura assumi o compromisso de:
1.      1. Dar maior poder aos Colégios, de forma a garantirem a qualidade na formação dos internos e a procederem a uma avaliação justa;
2.      2. Defender o jovem em formação de toda a prepotência dos Directores de Serviço
3.      3. Pugnar por um mapa de vagas transparente, que não seja feito à pressa e apenas para tapar deficiências imediatas.

Comigo como Bastonário os médicos mais jovens, pela primeira vez, não só terão uma voz activa como serão eles os verdadeiros protagonistas da viragem da medicina no século XXI, exigida pelas sucessivas modificações sociais, prestigiando de novo a nossa profissão.

Colegas, temos de afastar o espectro do que foi relatado há 50 anos pelos nossos antecessores no relatório das carreiras médicas:
1.      1. Insegurança profissional e económica proveniente dos sistemas de remuneração, recrutamento e condições de trabalho;
2.      2. Falta de incentivo, proveniente da ausência quase completa de graduação profissional, mantida por uma carreira continua;
3.      3. Grandes insuficiências no aperfeiçoamento científico e técnico, provenientes da escassa preparação pós-universitária;
4.      4. Imperfeita delimitação do campo da Clínica Geral com as especialidades e independência do sector da Saúde Pública.



Leia o texto integral da carta aqui.

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