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M.A.O.M.

'Alternativa para a Ordem dos Médicos'


Vamos pôr ordem na Ordem

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Comentários «perdidos» no blog de apoio

Andavam «perdidos» no blog de apoio e arquivo os seguintes comentários, que pode ler clicando sobre as palavras a cor (links):
1. Resposta do Dr. Jaime Teixeira Mendes a uma leitora;
2. Nota de António Vasco para desejar que o Candidato seja eleito.

Pedimos aos caros leitores que queiram, de futuro, inserir os seus comentários neste mesmo blog principal, a fim de todos termos sempre acesso a eles. Agradecemos.
Atenção: o insersor de comentários estava desconfigurado - mas já está tudo resolvido. Podem comentar.
A Candidatura / Serviços

2 comentários:

  1. Comentário antes perdido e agora reenviado, o que agradecemos.
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    Autor: Joaquim Letria

    _______________________

    Você é feliz?


    Dizem as revistas da Ciência que quase metade das pessoas que estão mal com a vida, desanimadas, tristes e sem vontade de ir à luta, sem vontade de comer e com falta de apetite sexual, com insónia ou a dormir demais, pouca ajuda recebem da clínica geral. Penso eu que terão ainda menos ajuda no futuro, porque os médicos generalistas cada vez sabem menos conversar.
    Os médicos não estão atentos à tristeza das pessoas. Mais virados para as insuficiências renais, hepáticas, glandulares e hormonais, os médicos preocupam-se menos com funções que têm a ver com o estado de espírito e cujo diagnóstico não tem ajuda de TACS ou de Ressonâncias Magnéticas.
    -Diga-me uma coisa: é feliz?
    Imaginem um médico ou uma médica, nos 10 minutos da consulta, a fazer esta pergunta. Quanta gente se assustaria e iria mentir para responder, sem saber, porque engordou 8 quilos ou perdeu o gosto do emprego.
    A prestigiada revista “Lancet”, que um dia destes apanhei na sala de espera dum consultório, garantia naquele seu número dum ano atrasado que 20 por cento dos diagnósticos de depressão estão errados, nuns casos por a verdadeira depressão não ser detectada, noutros por ser outra coisa qualquer. Coisas que parecem mas não são, como a anemia, a disfunção da tiróide, a perda dum ente querido, enfim causas capazes de enganar a ponto de tornar a depressão moda, o que explica a subida da venda dos ansiolíticos e o sucesso laboral da psicologia clínica, que não amedronta e afasta como a psiquiatria ainda consegue por culpa dos preconceitos.
    Mas a verdade é que anti-depressivos fantásticos conseguem o regresso do amor próprio e da qualidade de vida a muito boa gente que recorre ao psicólogo ou ao psiquiatra. Pena é que os médicos de família não auscultem as dores da alma, assim como medem a tensão arterial ou mandam fazer electrocardiogramas.
    jletria@yahoo.com
    Crónica da “Mais Alentejo” de Outubro

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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